Fundação Cruzeiro de Roma
Após 38 horas de ônibus, vindo de Imperatriz no Maranhão, o bispo de Guarabira (PB), dom Lucena, nos acolheu fraternalmente em sua residência. Depois de uma conversa e partilhar o almoço, nos levou de carro ao Santuário da Sagrada Família, á 25 km. Chegamos! Os Irmãos Domingos, Pedro e Antônio. O Ir. Raimundo deve chegar só no mês de maio, pois sendo pároco de Coquelândia (MA), deve assumir o cargo até lá.
Após 38 horas de ônibus, vindo de Imperatriz no Maranhão, o bispo de Guarabira (PB), dom Lucena, nos acolheu fraternalmente em sua residência. Depois de uma conversa e partilhar o almoço, nos levou de carro ao Santuário da Sagrada Família, á 25 km. Chegamos! Os Irmãos Domingos, Pedro e Antônio. O Ir. Raimundo deve chegar só no mês de maio, pois sendo pároco de Coquelândia (MA), deve assumir o cargo até lá.
Cruzeiro de Roma é situado perto do distrito de Roma, a 10 km da cidade Bananeiras. O lugar é conhecido como Lagoa do Matias. A construção da igreja data de 1907, e responde a um pedido do Pe. Cicero de Juazeiro do Norte (CE). Isso a fim de receber eventuais peregrinos impedidos de ir até Juazeiro pagar as suas promessas.
Assim se ergueu nesse lugar elevado o santuário dedicado á sagrada Família. No ano do Jubileu de 2000, a diocese construiu uma grande Porta Santa na entrada.
As grandes peregrinações se situam entre setembro e janeiro. A maioria dos romeiros vem do Rio Grande do Norte, mas também das cidades vizinhas e de outros estados.
O lugar é considerado um ponto estratégico para o turismo religioso. Daqui, se domina toda a região e dá-se vontade de meditar na pequena igreja.
Numa altitude de 550 m, podemos comtemplar as diversas culturas e principalmente as plantações de bananas e tanques para criação de peixes.
Entrada do cruzeiro:
Pe. Paulino era o capelão do santuário. Ele é também professor de filosofia em Campina Grande. Acolhido por ele, começamos a organizar a nossa vida sem saber em verdade se íamos ficar aqui ou não.
Dois dias depois, Dom Lucena nos convida a visitar outros lugares susceptíveis de nos acolher, como povoados e assentamentos. Também, Pe. Paulino nos fez visitar a sua cidade natal, cacimba de Dentro, região castigada pela seca.
De fato, nossa chegada à PB coincide com o período da grande seca. A falta de água é flagrante. Cada casa dispõe de cisternas recuperando as águas do teto.
No setor de Cacimba de Dentro, os cadáveres de animais são numerosos. O pouco que sobrevivo se alimenta de palma de cactos.
Surgiu enfim a possibilidade de instalar-se em Sta Fé, perto de Arrara. Uma casa perto do santuário Pe. Ibiapina, que cada 19 do mês, reúne miliares de peregrinos. Portanto decidimos ficar no cruzeiro de Roma.
Iniciando-se a Quaresma, participamos as diversas Vias sacras. Cada sexta feira era a ocasião de conhecer melhor os moradores vivendo na redondeza. A cada vez, se juntava uns 30 pessoas.
Vem o mês de Maria, mês Maria! Cada noite, na capela, os vizinhos vem rezar o terço que culminará pela “Queimação das flores” no final do mês. Foi durante este tempo que Pe. Paulino foi transferido para Cacimba de Dentro, a sua cidade de origina, e também a chegada do ir. Raimundo.
Pouco a pouco, a gente se familiariza com a comunidade cristã que se encontra cada domingo para a eucaristia. Gente próxima do santuário, mas também de Roma, turistas, etc...
Conversamos com o bispo para constituir uma equipe responsável pela vida e animação do Santuário.
Casa dos Irmãos do campo:
As primeiras chuvas chegaram na são Jose em fevereiro. Podemos agora aproveitar de algumas de nossas plantações: alface, abóbora, feijão,... Anteriormente precisou desmatar, catar o lixo, prever as plantações em degrau, devido o relevo muito inclinado. Aproveitamos também de muitas frutas, como bananas, limão, abacate, acerola,...
Eis pelo momento a nossa experiência como Irmãos Missionários do campo nesse lugar dedicado a Sagrada Família. Em nossas orações apelamos a ela para mandar operários para a colheita