De 1930 à 1940: presbítero
“No seminário ‘Saint Sulpice’... beneficiei deste clima calmo que necessita, de maneira total, a formação dos futuros padres. De ser oblato de São Bento, me foi um útil aumento. Em uma austeridade que não ultrapassava aquela do Evangelho, tudo era ajustado com sabedoria para conduzir-nos, pela Virgem Maria, até Deus a quem nós teríamos que conduzir os outros... Nós éramos quatro centos e cinquenta, de todas as regiões da França e de umas vinte nações.”
“ Durante cinco anos, quantas vezes os nossos educadores nos redisseram aquelas palavras de ‘Monsieur Olier’ , que eram o alfa e o ômega da sua programação na qual tudo orientava a fazer de nós presbíteros de Jesus Cristo: o fim primeiro e último deste seminário é viver acima de tudo por Deusem Cristo Jesusnosso Senhor.”
“No 28 de junho de 1930 fui ordenado presbítero pelo cardeal Verdier, arcebispo da arquidiocese de Paris, na igreja ‘Saint Sulpice’.”
...” Fui emprestado à diocese de ‘Meaux’ para ficar no serviço das “vocações de adultos”, em ‘Saint Jean les Deux Jumeaux’ no departamento da ‘Seine et Marne’. Foi assim que à beira do rio ‘Marne’, vivi os meus cinco primeiros anos de presbítero numa comunidade muito fraterna na qual quase todos os prebíteros tinham sido os meus companheiros no seminário ‘Saint Sulpice’.
Eu sempre bendisse o Senhor por ter vivido na escola de tal presbítero (o padre Mary, fundador deste seminário) um santo padre no qual toda a finesa da região da ‘Normandie ’[...] ficava assumida numa vida presbiteral...
Professor algumas horas por semana, ecȏnomo de dia e de noite, com o cargo da vida diária de todos e do acabamento das instalações...
Embora seja um belo serviço dos futuros presbíteros no seminário ‘Saint Jean les Deux Jumeaux’, tão fraterna que tenha sido a comunidade dos presbíteros, olhava sempre do lado da vida religiosa...
Tinha descoberto São Domingos. Como de instinto, reencontrava seu espírito, o seu modo de ver a vida religiosa... No mês de setembro de 1935, fui para o noviciado de ‘Amiens’. Depois de um ano de noviciado, eram requeridos três anos de estudos complementares no convento do ‘Saulchoir’ na Bélgica, perto da cidade de ‘Tournai’. Passei aí três anos de vida orante e estudiosa.
Anos de formação sólida em vista de uma vida religiosa sólida e, de mais, aberta, inventiva. Nós respiramos de pulmões cheios na atmosfera luminosa e penetrante da Ordem dos Irmãos Pregadores.
... Nós falamos muitas vezes do final do exílio. Um novo ‘Saulchoir’ estava se construindo na beira do rio ‘Seine’ , aos trinta quilômetros de Paris.
Em seguida começa a guerra. Tinha sido mobilizado uns tempos na região de ‘Gironde’. Uns tempos ainda no departamento da ‘Drome’. Depois, uns meses na extrema ponta sul do departamento da ‘Corse’. Foi um tempo sem perigo, também sem glória, que terminou com a derrota de maio de 1940.”